Não é novidade em nosso meio, muitas industrias na Europa e em outras partes do mundo trabalham com este seguimento e chegaram até a proibir a fabricação da linha a base de solvente.

No Brasil este conceito de pintura não foi bem assimilado, por isso mesmo tem sido pouco difundido. É preciso lançar um olhar menos superficial sobre este assunto e tentar entender melhor o que esta linha de produto pode oferecer.

Os produtos à base d’agua ao contrário do que pensam, são altamente resistentes, tanto quanto os da base de solventes. Na linha automotiva, por exemplo, os produtos aquosos são bastantes usados devido sua grande performance.

No seguimento industrial estão presentes: No Epóxi para concreto, Epóxi para revestimento de cerâmica, madeira e também em toda linha de Demarcação Viária.

Na Construção Civil, Linha Imobiliária: Os esmaltes a base d’agua também apresentam grandes performances e resistência ao intemperismo, podendo ser aplicado em quase todo tipo de substrato.

Em superfícies não ferrosas como: zinco, alumínio, galvanizado, PVC e etc. Os produtos da linha aquosa, além de sua enorme resistência, aderência e beleza, oferece ao cliente uma grande economia, pois não necessita de solvente nem de um fundo como zarcão ou primer; O esmalte a base d’agua faz a dupla função, ou seja: ele é fundo/acabamento.

Acreditamos que um dos fatores que vem dificultando a consolidação do esmalte a base d’agua em nosso pais tem sido a preparação de superfície, quando se trata de substrato ferroso. Realmente o procedimento para este tipo de superfície é bem mais complexo. É necessária uma limpeza minuciosa, eliminando tudo que possa vir a ser um empecilho para a aderência do produto.

Normalmente as chapas de ferro vem com uma oleosidade de proteção e outros resíduos. É preciso eliminar estes resíduos com aguarrás e posteriormente lavar com detergente, enxaguando bastante para neutralizar a ação da aguarrás.

Após este procedimento o passo seguinte é a aplicação de um fundo, podendo ser: zarcão, primer ou fundo sintético, em seguida aguardar quatro horas para aplicação do acabamento com esmalte aquoso na cor desejada.

O ponto chave desse tipo de preparação é o cuidado com a aplicação do fundo: é preciso uma camada bastante espessa e uniforme, exatamente para não permitir o contato do produto aquoso com o ferro. Se a preparação não for executada corretamente e o fundo for um produto de baixa qualidade, certamente ocorrerá problemas como: pontos de ferrugens, enrugamento, desplacamento ou manchamento devido à oleosidade que pode migrar para a superfície.

No meio profissional do seguimento Imobiliário, pintores, mestres de obra e o próprio consumidor final, acham que o procedimento de preparação aqui relatado toma tempo, onera o custo da obra, não levando em consideração a eficiência e os benefícios que o produto pode oferecer.

É necessário que se faça uma análise mais profunda da contrapartida; temos que colocar na balança o que é mais importante nos dias atuais. Essa pequena oneração, esse tempinho a mais ou o enorme benefício que o produto proporciona ao meio ambiente?

A verdade é que muito tem-se falado e muito pouco se tem feito quando se trata do cuidado com a natureza. Precisamos abrir mão desse conceito imediatista, do lucro rápido e de achar que o tempo é ouro, sem levarmos em consideração o mal que estamos causando à nós mesmos.

Adotar o uso de produtos ecologicamente corretos como a linha de esmalte a base d’agua que não libera gases tóxicos, seria realmente uma contribuição efetiva para a preservação da vida no planeta.

São com pequenas ações que se constrói a grande mudança.

“A Kokar agradece! ”